segunda-feira, 28 de março de 2016

O quarto de Jack



Ontem assisti a esse filme. Fiquei muito tocada com a profundidade de sua mensagem. Nem precisaria comentar sobre o pequeno ator. Impressionante sua forma de expressar os sentimentos. Tão verdadeira. Tão amorosa.

O quarto de Jack me fez pensar sobre a consciência humana. Muito me fez refletir sobre o quanto nos impomos a limitação de nossa visão. A limitação de nossas vidas. Vivemos, muitas vezes, num quarto pequeno e estreito, acreditando que é apenas isso. É o olhar com viseiras.

Recentemente abriram um jogo de tarô pra mim. A carta principal foi o “enforcado”. A figura fica de cabeça para baixo. Ela diz o quanto é importante ampliarmos a visão e ver as coisas de outro ângulo, com outra amplitude. Tudo muda. Diz Roberto Crema: mude o olhar que o mundo muda.



Ao perceber que havia um mundo fora do quarto, Jack descobre as infinitas possibilidades da vida. Ao abrir a porta do nosso olhar, abrimos a possibilidade de expansão de nossa consciência. O olhar de Jack ao ver pela primeira vez o céu azul (emocionante demais) me fez sentir como muitas e muitas vezes esquecemos da beleza da vida. Tudo é belo. Tudo.

Recentemente me disseram: - Liliane, toda notícia é boa. Ao abrir a porta do pequeno quarto é  possível percebermos que há algo além da realidade que vemos pra nós. Tudo que nos acontece tem algo que nos favorece o crescimento pessoal. Simplesmente tudo. 

Jack diz a sua mãe: - o quarto é um quarto quando a porta está fechada.


Como está a porta de sua visão hoje?

3 comentários:

  1. Tem dias que vejo beleza nesses inúmeros ônibus azuis, nos de outras cores também, com toda sua poluição e barulho que faz doer os ouvidos, no asfalto preto e quente. Mas tem dias que preciso de outras belezas de fato.

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