sexta-feira, 22 de junho de 2012

O poder da intenção positiva - física quântica

Por Eliane P. Serra Xavier


A física quântica tem como ideia central a quantização da energia. Quantizar a energia significa distribuí-la em pacotes, em quantidades definidas. A luz solar, as ondas de rádio, TV, celulares, raios X, todo o espectro de ondas eletromagnéticas pode ser visto como vários pacotinhos de energia se propagando. Cada pacotinho é chamado de quantum.

A energia que cada quantum carrega é diretamente proporcional a frequência da onda emitida pela fonte.

Por exemplo, a luz vermelha tem uma determinada frequência de vibração, a onda azul tem outra, e assim por diante, cada cor tem sua frequência específica. No caso da luz visível a luz vermelha é a que tem a menor freqüência de vibração, e a luz azul (violeta) a maior (por isso estas suas cores são as duas extremidades do arco-iris).
Onde quero chegar é que como a luz azul tem uma freqüência de vibração maior que a luz vermelha, o seu pacotinho de energia, o quantum da luz azul, carrega mais energia que o quantum da luz vermelha, por exemplo.
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Quanto maior a frequência de vibração da onda, maior a energia de cada quantum, de cada pacotinho de energia que ela transporta.

Em outras palavras, um  único quantum de uma onda de alta frequência, de alta vibração, numa linguagem mais acessível, pode carregar, ele sozinho, mais energia que muitos quanta de outra vibração mais baixa.

Portanto considerando-se que os pensamentos positivos, as orações, todas as ações positivas da mente emitem ondas de alta frequência vemos, pelo que foi explicado acima, que um pequeno pensamento positivo carrega um quantum de energia mais alta do que muitos quanta de vários pensamentos negativos.

É a física moderna explicando o poder do BEM.

Podemos também entender, desta forma, o conceito que alguns autores trazem de "massa crítica". Eckhart Tolle, por exemplo, autor do livro "O Poder do Agora", diz que não é necessário que toda a humanidade dê um salto quântico de consciência para que o planeta evolua. Se apenas uma parte das pessoas, uma massa crítica de indivíduos, der este salto, todo o planeta dará conjuntamente o salto quântico da consciência!

Entra aqui também o conceito dos Campos Morfogenéticos, introduzido pelo cientista e pesquisador Rupert Sheldrake. Esta teoria afirma que quando membros de uma espécie aprendem um comportamento, e esse comportamento é repetido vezes o suficiente, o tal campo (molde) é modificado e a modificação afeta a espécie por inteiro, mesmo que não haja formas convencionais de contato entre os indivíduos! Pela Física Quântica podemos entender, que também, se este novo comportamento trouxer um quantum de energia suficientemente alto, o TODO se torna modificado, entrando esta nova informação para o campo quântico da consciência no planeta. 

Fantástico, não! Que benção estarmos vivos neste momento tão especial, em que o conhecimento chega a nós de forma tão clara e fácil! Este momento de abertura e facilidade para o nosso salto quântico!

Abraços fraternos!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que é matéria?



No mundo manifesto, vemos o mundo de forma dual. Temos a percepção de que somos seres separados de tudo e de todos. Assim vamos vivendo a vida, cuidando do meu conforto, da minha saúde, da minha família, do meu trabalho, da minha... do meu... da minha... do meu... sem me dar conta do entrelaçamento que me rodeia.

A física quântica quebrou esse paradigma quando descobriu e comprovou que matéria são ondas de possibilidades. 

Hã? Como assim?

Alguns experimentos deixaram os físicos de cabelos em pé. Descobriram que uma onda de elétrons anteriormente distribuídos de forma aleatória, ao sofrerem o efeito de um observador se transformam numa partícula. 

Numa gostosa discussão com amigos quanticos, eles me trouxeram alguns conceitos do que é a matéria sob o ponto de vista da física quantica. Compartilho aqui com vocês.

“A matéria é vista pela física quântica como ondas de possibilidades. Os constituintes internos como prótons, neutrons e eletrons longe de serem blocos concretos como bolas de gude são, na realidade, ondas de possibilidades. A mecânica quântica é capaz de calcular a probabilidade de suas existências e nunca o evento real. É necessário algo fora da jurisdição da mecânica quântica capaz de colapsar essas ondas de possibilidades. Antigamente, matéria era definida como tudo aquilo que tem uma extensão no espaço-tempo. Esse conceito evoluiu muito até mesmo com a concepção de Eisntein. E=m.c2!!!! Matéria e energia são intercambeaveis e matéria pode ser entendida como que a energia coagulada. Milton Cesar Ferlin Moura

"Tenho fotons em laboratório, em movimento registrado. Se aproxima o cientista, e há imediata mudança nas ondas, no movimento, outra realidade se manifesta nestes fótons monitorados. A física quantica chama a isso de colapso ( o observador e a coisa gerando realidade ). Podemos dizer que cada intenção gera uma intervenção no meio (mera presença altera a energia e a matéria!). Imagine-se isso na sua vida. A intenção consciente e inconsciente começa a influenciar sua vida enquanto você nem saiu da cama. Em ondas.Claudia Riecken

“Matéria é um vazio de ondas de possibilidades, de todas, absolutamente todas as informações existentes na "Fonte" para a consciência escolher e manifestar. Como a 'nuvem do google', onde "todas" as informações do mundo virtual ficam armazenadas para nós acessarmos. Se temos bons softwares, acessamos mais informações. Senão, nos contentamos com o básico. E vamos misturando essas informações, criando outras e assim até o infinito, ehehe! Acredito que TODOS os arquétipos já foram criados pela Consciência Suprema, os que já conseguimos acessar e os que ainda não conseguimos acessar. O que fazemos é manifestar através da observação alguns desses arquétipos e as 'misturas' deles.” Paula Bacelli

Então, sendo a matéria o resultado de um colapso causado pelo efeito de um observador numa onda de possibilidades, podemos concluir, portanto, que toda matéria manifestada no mundo da 'realidade' tem a mesma fonte. Isso, finalmente, comprova o que as tradições antigas dizem sobre a Unidade. Sim, SOMOS TODOS UM. Estamos todos entrelaçados neste universo de energia quântica. 

Liliane Simplicio

domingo, 10 de junho de 2012

Aceitação do que é


"Em vez de lutar contra a força da confusão, podemos nos encontrar com ela e relaxar. Quando fazemos isso, gradualmente descobrimos que a claridade está sempre lá. No meio do pior cenário da pior pessoa do mundo, no  meio de todo o pesado diálogo com nós mesmos, o espaço aberto está sempre lá."            Pema Chodon

Fonte: darma.info

sábado, 9 de junho de 2012

Saiba qual é a proposta do Ho'oponopono por Joe Vitale

Faz dois anos, escutei falar de um terapeuta no Hawaii que curou um pavilhão completo de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do presidiário e logo olhava dentro de si mesmo para ver como ele tinha criado a enfermidade dessa pessoa. Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava.
A primeira vez que ouvi falar desta história, pensei que era uma lenda urbana. Como podia curar o outro, curando somente a mim mesmo? Como podia, embora fosse um mestre de grande poder de auto cura, curar alguém criminalmente insano? Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei esta história.
Entretanto, escutei-a novamente um ano depois. Ouvi que o terapeuta tinha usado um processo de cura havaiano chamado “hooponopono”. Nunca tinha ouvido falar disso, entretanto não podia tirá-lo de minha mente. Se a história era totalmente certa, eu tinha que saber mais. Meu entendimento era que “total responsabilidade” significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver mais alem, está fora de minhas mãos. Penso que a maior parte das pessoas pensa igual sobre a responsabilidade. Somos responsáveis pelo que fazemos, não do que os outros fazem – mas isso está errado.
O terapeuta havaiano, que curou essas pessoas mentalmente doentes, me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Passamos uma hora falando em nossa primeira conversação telefônica. Pedi-lhe que me contasse a história total de seu trabalho como terapeuta.
Ele explicou que havia trabalhado no Hospital Estatal do Hawai durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os criminosos loucos era perigoso.
Regra geral os psicólogos desistiam de trabalhar ali em um mês. A maior parte dos membros do pessoal caiam doentes ou simplesmente renunciavam. As pessoas que atravessavam esse pavilhão caminhava com suas costas contra a parede, temerosas de serem atacados por seus pacientes. Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou visitar.
O Dr. Len me disse que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo de ter um escritório e revisar suas fichas. Enquanto olhava essas fichas, trabalharia em si mesmo. Enquanto trabalhava em si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.
“Depois de alguns poucos meses, foi permitido aos pacientes que deviam estar encarcerados, caminhar livremente” disse-me. “Outros que tinham que estar fortemente medicados começaram a diminuir sua medicação. E aqueles que jamais teriam nenhuma possibilidade de ser liberados, tiveram alta”. Eu estava assombrado. “Não somente isso” continuou, “mas o pessoal começou a ir feliz para o trabalho.”
“A ausência e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais pessoas do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todas as pessoas vinham trabalhar. Hoje este pavilhão está fechado.”
Aqui é onde eu tive que fazer a pergunta de milhões de dólares: “O que você esteve fazendo com você mesmo, que ocasionou a mudança dessas pessoas?”
“Eu simplesmente estava curando aquela parte minha que tinha criado aquilo neles”, disse ele. Eu não entendi. E o Dr. Len explicou que, entendia que a total responsabilidade de sua vida implica a tudo o que está em sua vida, simplesmente porque está em sua vida e, por isso, é de sua responsabilidade. Em um sentido literal, todo o mundo é sua criação.
Uau! Isto é duro de engolir. Ser responsável pelo que eu faço ou digo é uma coisa. Ser responsável por outro ou por qualquer outra coisa que faça ou diga na minha vida é muito diferente. Entretanto a verdade é esta: se assumir completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você vê, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é sua responsabilidade, porque está em sua vida. Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou algo que experimenta e você não gosta, está ali para que cure. Isso não existe, por assim dizer, exceto como projeções que saem de seu interior. O problema não está com eles, está em você e para mudá-los, você deve mudar.
Sei que isto é difícil de captar, muito menos de aceitar ou de vivê-lo realmente. Atribuir ao outro a culpa é muito mais fácil do que assumir a total responsabilidade, mas enquanto falava com o Dr. Len comecei a compreender essa cura dele e que, o ho’oponopono significa amar a si mesmo.
Se deseja melhorar sua ida, deve curar sua vida. Se deseja curar qualquer outro, ainda que seja um criminoso mentalmente doente, faça-o curando a si mesmo.
Perguntei ao Dr. Len como curava a si mesmo. O que era que ele fazia exatamente, quando olhava as fichas desses pacientes.
“Eu simplesmente permanecia dizendo “Sinto muito” e “Te amo”, muitas vezes” explicou ele.  “Só isso?” “Só isso.”
“O resultado é que, amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e enquanto você melhora a si mesmo, melhora seu mundo”.
Permita-me dar-lhe um rápido exemplo de como funciona isto: um dia, alguém me envia um e-mail que me desequilibra”. No passado leria trabalhando com meus aspectos emocionais raivosos ou tratando de raciocinar com a pessoa que enviou essa mensagem detestável. Desta vez eu decidi provar o método do Dr. Len. Coloquei-me a pronunciar silenciosamente “sinto muito” e “te amo”. Não dizia nada a ninguém em particular. Simplesmente estava invocando o espírito do amor, dentro, para curar o que estava criando a circunstância externa.
No término de uma hora recebi um email da mesma pessoa. Desculpava-se por sua mensagem prévia. Tenha em conta que eu não realizei nenhuma ação externa para obter essa desculpa. Eu nem sequer respondi sua mensagem. Entretanto, só dizendo “te amo”, de algum modo curei dentro de mim o que estava criando nele.
Mas tarde assisti a uma reunião de ho’oponopono dirigido pelo Dr. Len. Ele tem agora 70 anos de idade, é considerado um xamâ avô e é algo solitário.
Elogiou meu livro “O Fator Atrativo”. Disse-me que enquanto eu melhoro a mim mesmo, a vibração de meu livro aumentará e todos sentirão quando o lerem. Em resumo, à medida que eu melhoro, meus leitores melhorarão.
“E o que aconte-ceria com os livros que já vendi e saíram por mim?” Perguntei.
“Eles não saíram” explicou ele, uma vez mais, soprando minha mente com sua sabedoria mística. “Eles ainda estão dentro de você”. Em resumo, não há fora. Levaria um livro inteiro para explicar esta técnica avançada com a profundidade que ela merece.
“Basta dizer que toda hora que desejar melhorar algo em sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você. Quando olhar, faça isto com amor”.
Ho'oponopono
Não importa que tipo de problema existe, trabalhe com você mesmo.”
Ihaleakala Hew Len
P.S. Minha gratidão a querida amiga Myrian Marino Soares através da qual conheci o Ho'oponopono, antes da tradução do Livro Limite Zero do Joe Vitale.
Contribuição: Margarida Ranauro
Fonte: http://www.blogblessolutions.com/2012/06/08/hooponopono-por-joe-vitale/